domingo, 15 de março de 2009

Maldita impotência

É ridiculamente patético perder meu tempo tentando escrever aqui esse sentimento. Os clichês seriam-me úteis, se eu ao menos conseguisse lembrar de algum. Mas tudo isso soa tão superficial quando comparado ao que venho sentindo... talvez nem a eternidade fosse tempo suficiente para organizar as idéias e expor em prosa o quanto tenho me sentido plena por saber que tenho você.
E o desejo de ficar aconchegada no calor do teu abraço é tão sincero como o medo de te perder ou tão indescritível como a sensação que tenho ao olhar em seus olhos, tentando adivinhar seus pensamentos. Fazer-lhe entender o quanto você é especial para mim é a mais importante das missões, algo de que não abro mão de tentar fazer todo dia, o dia todo. E a cada vez que te vejo sorrir, apaixono-me de novo então. Torço para que o tempo voe na mesma velocidade que meu coração palpita quando o vejo chegar.
A métrica já não me basta; os pontos finais não findam, de fato, o que acabo de dizer; as palavras, elas são insuficientes.
Não chamo de sonho, porque sonho algum ousaria ser tão perfeito. Mas já é tarde, na verdade. Então dorme, meu anjo, dorme tranquilo... com a certeza de que quando você acordar ainda estarei aqui, do seu lado.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Dreaming of



Naquele labirinto amaldiçoado
encontrei um buda meio magro
me oferecendo uma confusa condicional
ou você morre, ou você vive mal.

Tudo isso porque parei no canto errado
e lá estava você coberto de estrume
e enquanto eu cantava a nossa música
você abaixava o meu volume.

Eu entendo,
Pretendo.
Pretending...?

No fim das contas,
só não paguei o serviço da TV.
Fui embora tão confusa como quando cheguei
naquele labirinto amaldiçoado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Fracasso do infinitivo

Vontades sinceras
te faço sentir.
Aqui no fim do mundo
só não vale fugir.
Seus [meus] olhos falam,
não deixam mentir...

E o medo vivido
irá se dissolver.
O tempo perdido
vou fazer converter
em momentos eternos [na memória]
para nunca perder.

Promessas impossíveis
quero sonhar...
Cataratas em mim
e te afogar.
Simples assim,
meu jogo de azar!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

H-teen



Hoje é um dia daqueles, muito especial:
Você bebe horrores e acaba na sarjeta no final.
Mas pensando bem, não seria nada mal
Em se tratando de alguém como eu, sem moral.

Aquele papo de sempre já ficou sem graça:
Não vai beber, filha, nada de manguaça!
Cuida bem da sua grana, nada de dívidas na praça!
Pô, Cláu, isso não vale, é trapaça!

Que a responsabilidade vá toda pro inferno,
Enquanto o mundo cai lá fora, eu hiberno.
Tá tudo blue, céu tá limpo, tudo certo...
Hoje eu só quero ter meus amigos por perto!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Naquele lugar...

Bobagem é pouca desgraça,
Vida sem sofrer não tem graça.
Todo o medo um dia passa,
Por que você não me abraça?

Sofrimento antecipado,
O amor foi declarado,
Seu sorriso é tão forçado,
Meu destino, calculado.

Enfim, cansei de reclamar;
Nada disso está perdido.
Ainda te vejo arrependido,
Pedindo pra poder voltar.

[Aí te mandarei, gentilmente, tomar naquele lugar!]

sábado, 17 de janeiro de 2009

7 cores.


Não tenho sete vidas,
mas te ofereço sete cores
só para buscares em mim
o pote de ouro e amores.

Te prometo bagunçar os sentimentos
e vou me infiltrar nos teus pensamentos.
Pode xingar, bater, dizer que não,
mas no fim, aceitarás tua condição.

Diverte-me
que eu te insisto;
Sufocarás,
eu não desisto.

Mas de amor, eu estou farta.
Uma noite só me basta!
Não acredite tanto no que digo,
mulher de TPM é um perigo.

Estou afogada na loucura,
perdi a maldita compostura.
Não pergunte o porquê
[você já sabe]
O motivo é você.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Minha sorte


Ter saldo positivo

E felicidade a explodir.

Medos e anseios,

Nada mais vou assumir.


Viver no paraíso

e no inferno, padecer.

Mentir, por que não?

Ninguém vai saber.


Suavidade pra contar

Os sonhos que abortei.

Desejos pra realizar,

são tantos que nem sei.


Ser contradição

e assim te sufocar.

Viver novos vícios,

num bar, me afogar.


Eu já não enlouqueço,

o controle, não vou perder.

Essa minha sorte eu mereço;

de satisfação, já posso morrer.


_

"Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que que tem?
Se eu não estou fazendo nada e você também!"